sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Uma página de 645 palavras


Resolvi escrever sobre ALGUNS fatos que marcaram meu ano de 2012, sem ordem, ou pelo menos tentando lembrar as datas... Foi magnifico voltar às aulas, só a gente sabe o que foi o dia 14 de Fevereiro, e o quanto eu fiquei assustada com o que você me disse, fez da gente muito mais amigos e confidentes, nossa sintonia e o quanto a gente faz bem um para o outro.
Saber que a gente tinha muito mais em comum e compartilhar nossas histórias, fez do meu ano um dos melhores, e nem preciso dizer  mais sobre isso, é essa data só a gente sabe.

Uma das coisas que me fizeram mudar foi começar a querer me arriscar em algumas coisas por mais que pudessem da errado, eu tinha que começar a sair da mesmice, fui para alguns shows, tomei vergonha na cara de me tocar que eu nem sempre vai ter alguém para ir ao cinema comigo e que se eu quiser ir eu vou sozinha, e que eu faria se quisesse, controlar minha vergonha/timidez foi muito bom, aprender a lidar com novas situações e conhecer pessoas novas, até malabares eu fiz. Foi tão bom todas as vezes que passei fora de casa, seja lá onde fosse, se era na casa de um amigo, se era em algum luau, se era em baladas (por um grande motivo), aprendi bastante com todos esse momentos e até aqueles que não aparecem aqui.

Ajudar a organizar uma festa de halloween durante meses valeu apena ir a shows de banda, ver amigo deitando embaixo de caminhão, conversar durante horas com gente bêbada se lamentando de alguma coisa ou conversar com gente sóbria que também lamentavam de alguma coisa e por último conversar com pessoas que não se lamentavam. Reparar que existem pessoas mais dissimuladas do que você imagina e que elas se acham espertas de mais.

Um momento marcante foi aquele que eu vejo como “O pior mole que já dei na vida”, conhecer aquela menina daquele jeito e fazer, ou melhor, não fazer nada.
Mas como eu digo, às vezes o que a gente quer que aconteça não é o melhor pra gente, o que tiver de ser será.
E então aprendi a não perder uma oportunidade de tal forma, e que por mais que nos momentos que se procederam fomos felizes uma coisa dessas sempre bate na nossa cara.

O dia que comecei a namorar, outro momento marcante, esse dia de fato só aconteceu por não cometer o “O pior mole que já dei na vida”, novamente. E foi tão bom amar, foi tão bom aprender e compartilhar novas coisas tirar o máximo de proveito possível, foi tão bom saber que eu sou capaz de me dedicar a alguém, foi tão bom todos os momentos compartilhados e situações novas que vivi, sempre agradeço por não ter passado por nenhum tipo de preconceito, por terem me aceitado, foi tão bom conhecer você do jeito que conheci e por mais que nosso namoro tenha acabado o que eu senti fica marcado, não só pelo fato de ter sido meu namoro mais longo, mas por tudo que eu passei com minha mãe com meus amigos com a psicóloga contigo e comigo. Foi tudo muito bom, porém como sabemos nada é perfeito e se chegou a um fim era a melhor coisa para ambas, mesmo com essa intensidade que paira sobre nós.

Chegar da Balada e ir conversar com meu pai, com certeza uma das coisas mais difíceis que fiz esse ano, não esquecendo o momento em que falei do meu namoro com minha mãe. Lembrar com meu pai de como eu era quando criança e de como as coisas mudam, e pedir desculpas por todos os dias que cheguei tarde, 9 horas da manha, das baladas e de pedir que tivéssemos mais momentos juntos em família -  Chorando por saber os motivos que me fizeram falar.

Enfim, Tudo foi muito bom pra mim!

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