Me lembro daquela semana
depois de um sábado que achei que nada mais era pra mim, esses dias começaram
logo no domingo, em que eu fui na casa do Gabriel e você estava lá, já comecei
a sorrir quando os avistei de dentro do ônibus, o motorista fez questão de
fechar a porta e prosseguir logo quando eu ia descer mas tudo bem, voltei
andando para onde estavam e meu corpo estremeceu, o que é bastante normal
quando te encontro. Tivemos uma tarde agradável, conversas e risadas sempre me
fazem bem. Me sentir viva em menos de 24 horas do "desastre" era
possível? Sim. E agora eu entendo o motivo.
Na segunda já foi tudo
diferente, muitos abraços dados virtualmente, muitos carinhos que queríamos, ou
pelo menos eu queria ter dado e recebido, muitos olhares tímidos e suados pelo
nervosismo só de ser você, é como eu me sinto, me sinto uma garotinha de 10
anos dos filmes antigos que se apaixona e não sabe reagir, é como me sinto em
toda vez que fico a imaginar se queres algo de mim...
Como me sinto boba por
escrever algo que não vai sair desse desktop, mas me conforta ao lembrar que
toda noite chegava e tinha mentalmente seu abraço e dormia bem a noite toda, só
de imaginar que desse vez poderia ser possível e eu lia quase toda conversa
quando eu acordava para não achar que estava sonhando ou imaginando coisas de
mais. que ótima semana que eu tive, e que ótimos dias até o sábado que nos
vimos de novo e fomos ao habib's com o querido Gabriel novamente, e depois para
casa dele e que enfim consegui fechar os olhos e sentir seus lábios nos meus (
que careta isso Thais) - Eu deveria deixar de escrever como um velho - E que
confuso foi suas mãos no meu cabelo que estava sujo e com a raiz enorme - vida
de cabelo ruim é tenso - e meu óculos que me atrapalhava junto ao medo que só
aumentava por me concentrar em não fazer uma mania feia que seria puxar sua
língua que tem um piercing, outra novidade pra mim.
Durou pouco, mas foi bom e
minha timidez foi pra mais de mil.
Atropelei na ordem dos
acontecimentos a sexta do show da Fresno, quão aquilo foi tenso, mas até que
saí bem, queria ter mandado mensagem antes de você entrar em casa e ai eu
voltaria mesmo se estivesse no fim do mundo para te ver, mas foi bom não ter
lembrado tanto desse dia pois só quero lembrar que foi bom estar contigo, mesmo
com sua ex-namorada junto.
Parte II
Me vejo sempre lendo meu
pequeno texto chamado "Ficou difícil dessa vez não falar em primeira pessoa" em que me transporto ao dia que me apaixonei. (Outra caretice
Thais).
Por vezes escutei a música do
anberlin que te mostrei em grande parte dos abraços que trocávamos
virtualmente, quantas vezes essa música me trouxe esses momentos, poucos que
sejam, em mente para lembrar de você e me sentir em paz.
E só de imaginar que eu me
perdi e cheguei na hora certa pra te segurar antes de cair ao chão quando quase
desmaiou no show e que durante o resto do show inteiro fiquei atrás de você pra
que eu pudesse estar lá se isso acontecesse de novo, e que quase não pulei
porque não queria que a minha pressão abaixasse e que quando minhas pernas
tremiam eu parava e respirava fundo e me concentrava pra ficar bem e cuidar de
você que bom que nada aconteceu pois não saberia da onde tirar forças e segurar
meu nervosismo para te carregar.
Hoje estou agoniada de mais
por não saber mais nada e por me perguntar o que se passou com você ontem, em
todas as vezes que demorei horrores pensando se encostava minha mão no seu
corpo durante o show. Me questiono se era emoção de mais não ter nenhuma reação
sua em relação a mim, ou se me evita, ou se eu sou paranoica. Lembro bem de
"não querer pressa" que dissesse, porém fico confusa entre carinhos
virtuais e a frieza ao vivo.
Apesar de toda essa agonia, é
bom e sempre confortante estar perto.
Hoje eu tenho vontade de
apertar o "Entre" e deixar acontecer, arriscar tudo e dar de cara no
vento com essas palavras caretas e que servem para a minha
"desagoniação".
Mas eu penso duas vezes e
deixo como estar pois “nunca disse nada demais”... :/
Parte III
Tentei terminar aqui de
escrever porém me vem cada vez mais coisas pra dizer.
Entendo e compreendo todo o
fato de se for frieza não se aproximar tanto de mim quando nos encontramos, vai
que eu te cause calafrios (sendo boba pra descontrair esse texto cheio de
drama), sei que uma ferida profunda de amor não sara e que tirar disso um
grande aprendizado é a única coisa que valha a pena para não lembrar dos
momentos tristes e fazer dos bons, boas lembranças vividas, sei que um grande
amor nunca passa e que por vezes vamos nos perguntar no “e se”, e também sei
que se entregar e demonstrar carinho de mais para outra pessoa pode ser
levemente assustador por medo de se machucar novamente.
Essa sou eu, deitada na cama
dos meus pais igual quando eu era criança e (...) tive que sair da cama deles e
vir pra minha.
Fico por aqui e sorrindo ao
lembrar e rindo desse drama para desagoniar.
26/07/13
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