sexta-feira, 26 de julho de 2013

Desagonizando ao som de Anberlin

Me lembro daquela semana depois de um sábado que achei que nada mais era pra mim, esses dias começaram logo no domingo, em que eu fui na casa do Gabriel e você estava lá, já comecei a sorrir quando os avistei de dentro do ônibus, o motorista fez questão de fechar a porta e prosseguir logo quando eu ia descer mas tudo bem, voltei andando para onde estavam e meu corpo estremeceu, o que é bastante normal quando te encontro. Tivemos uma tarde agradável, conversas e risadas sempre me fazem bem. Me sentir viva em menos de 24 horas do "desastre" era possível? Sim. E agora eu entendo o motivo.
Na segunda já foi tudo diferente, muitos abraços dados virtualmente, muitos carinhos que queríamos, ou pelo menos eu queria ter dado e recebido, muitos olhares tímidos e suados pelo nervosismo só de ser você, é como eu me sinto, me sinto uma garotinha de 10 anos dos filmes antigos que se apaixona e não sabe reagir, é como me sinto em toda vez que fico a imaginar se queres algo de mim...
Como me sinto boba por escrever algo que não vai sair desse desktop, mas me conforta ao lembrar que toda noite chegava e tinha mentalmente seu abraço e dormia bem a noite toda, só de imaginar que desse vez poderia ser possível e eu lia quase toda conversa quando eu acordava para não achar que estava sonhando ou imaginando coisas de mais. que ótima semana que eu tive, e que ótimos dias até o sábado que nos vimos de novo e fomos ao habib's com o querido Gabriel novamente, e depois para casa dele e que enfim consegui fechar os olhos e sentir seus lábios nos meus ( que careta isso Thais) - Eu deveria deixar de escrever como um velho - E que confuso foi suas mãos no meu cabelo que estava sujo e com a raiz enorme - vida de cabelo ruim é tenso - e meu óculos que me atrapalhava junto ao medo que só aumentava por me concentrar em não fazer uma mania feia que seria puxar sua língua que tem um piercing, outra novidade pra mim.
Durou pouco, mas foi bom e minha timidez foi pra mais de mil.
Atropelei na ordem dos acontecimentos a sexta do show da Fresno, quão aquilo foi tenso, mas até que saí bem, queria ter mandado mensagem antes de você entrar em casa e ai eu voltaria mesmo se estivesse no fim do mundo para te ver, mas foi bom não ter lembrado tanto desse dia pois só quero lembrar que foi bom estar contigo, mesmo com sua ex-namorada junto.

Parte II

Me vejo sempre lendo meu pequeno texto chamado "Ficou difícil dessa vez não falar em primeira pessoa" em que me transporto ao dia que me apaixonei. (Outra caretice Thais).

Por vezes escutei a música do anberlin que te mostrei em grande parte dos abraços que trocávamos virtualmente, quantas vezes essa música me trouxe esses momentos, poucos que sejam, em mente para lembrar de você e me sentir em paz.

E só de imaginar que eu me perdi e cheguei na hora certa pra te segurar antes de cair ao chão quando quase desmaiou no show e que durante o resto do show inteiro fiquei atrás de você pra que eu pudesse estar lá se isso acontecesse de novo, e que quase não pulei porque não queria que a minha pressão abaixasse e que quando minhas pernas tremiam eu parava e respirava fundo e me concentrava pra ficar bem e cuidar de você que bom que nada aconteceu pois não saberia da onde tirar forças e segurar meu nervosismo para te carregar.

Hoje estou agoniada de mais por não saber mais nada e por me perguntar o que se passou com você ontem, em todas as vezes que demorei horrores pensando se encostava minha mão no seu corpo durante o show. Me questiono se era emoção de mais não ter nenhuma reação sua em relação a mim, ou se me evita, ou se eu sou paranoica. Lembro bem de "não querer pressa" que dissesse, porém fico confusa entre carinhos virtuais e a frieza ao vivo.
Apesar de toda essa agonia, é bom e sempre confortante estar perto.

Hoje eu tenho vontade de apertar o "Entre" e deixar acontecer, arriscar tudo e dar de cara no vento com essas palavras caretas e que servem para a minha "desagoniação".
Mas eu penso duas vezes e deixo como estar pois “nunca disse nada demais”... :/

Parte III

Tentei terminar aqui de escrever porém me vem cada vez mais coisas pra dizer.
Entendo e compreendo todo o fato de se for frieza não se aproximar tanto de mim quando nos encontramos, vai que eu te cause calafrios (sendo boba pra descontrair esse texto cheio de drama), sei que uma ferida profunda de amor não sara e que tirar disso um grande aprendizado é a única coisa que valha a pena para não lembrar dos momentos tristes e fazer dos bons, boas lembranças vividas, sei que um grande amor nunca passa e que por vezes vamos nos perguntar no “e se”, e também sei que se entregar e demonstrar carinho de mais para outra pessoa pode ser levemente assustador por medo de se machucar novamente.

Essa sou eu, deitada na cama dos meus pais igual quando eu era criança e (...) tive que sair da cama deles e vir pra minha.
Fico por aqui e sorrindo ao lembrar e rindo desse drama para desagoniar.


26/07/13

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